A Medicina da Longevidade não garante juventude eterna, mas retarda ao máximo o processo de envelhecimento. A recomendação é que a reposição de hormônios seja feita na faixa dos 30, porque nessa época o organismo já começa a sintetizar alguns hormônios em menor quantidade. Essa queda é a principal responsável pelo envelhecimento- da diminuição do tônus da pele ao aumento da gordura corporal. Portanto, quanto mais cedo se começa a repor, menores são os danos provocados ao corpo.
Há 20 anos o mundo passou a conhecer o que é a Medicina da Longevidade. No início, a reposição hormonal tinha eficácia limitada e trazia uma gama de efeitos colaterais. Com tempo e muita pesquisa foi possível conseguir muitos avanços, corrigir as carências do corpo para o organismo manter as habilidades funcionais. Prova disso, que há referência, principalmente, no mundo artístico de mulheres e homens que não aparentam a idade que tem.
Tecnologia
Os novos estudos apontam que possível por meio de exames de sangue e determinados testes, detectar com precisão alterações metabólicas e deficiências hormonais em cada paciente. Com isso, é possível identificar quais funções orgânicas estão mais comprometidas pelo envelhecimento e aplicar as corretas terapias que ajudam a atrasar o relógio biológico.
Com as novas técnicas foi comprovado que a queda dos hormônios faz com que a pessoa envelheça; e não o envelhecimento provoca a diminuição da produção de hormônios- como a medicina afirmou durante décadas. Os benefícios da reposição hormonal garantem vitalidade, disposição, ajudam no emagrecimento, mantêm a elasticidade da pele, regeneram os ossos, previnem os sintomas comuns à TPM, combatem a diminuição de massa muscular, acúmulo de gordura e perda da libido.
Na Medicina da Longevidade, a reposição é feita com os hormônios bioidênticos. Substâncias que têm a estrutura molecular tridimensional exatamente igual a dos hormônios humanos. São absorvidos pelo organismo, de forma rápida e não fazem mal à saúde. A reposição é ministrada em doses infinitesimais, graças a avanços na nanotecnologia que reduziram drasticamente o tamanho de células, átomos e moléculas. A tecnologia permite receitar hormônios nanoestruturados 50 vezes menores do que se indicava há cinco anos. Além de pílulas com vitaminas, proteínas e sais minerais, pode-se usar diariamente cremes à base de hormônios.
Alimentação
Dentro da Medicina da Longevidade o hormônio do crescimento, o GH, tem sido reposto para combater os efeitos mais visíveis do envelhecimento, pois tem capacidade de reverter esses processos. Quando diminui a produção do GH aparecem os sintomas como prostração, aumento de peso e aparecimento de rugas e cabelos brancos. Seu declínio está relacionado a doenças ligadas à idade como osteoporose, depressão, insônia e algumas cardiopatias.
Vale lembrar que a medicação e os cremes devem ser complementados com a Dieta em Zona de Equilíbrio Hormonal, criada pelo endocrinologista americano Barry Sears. A dieta, rica em peixe, azeite de oliva, frutas, grãos e massas integrais, é baseada na redução do consumo de carboidratos, cujo excesso estimula a produção de insulina, e o aumento da ingestão de proteínas e gorduras. O objetivo é que depois de alguns meses da Medicina da Longevidade a pessoa esteja mais magra; com os músculos tonificados; com o metabolismo funcionando a pleno vapor; com a pele mais firme e com viço, com o aumento da produção de colágeno; mais bem-dispostas e com maior agilidade mental. Por isso é importante iniciar o tratamento prevenindo o envelhecimento. O ideal é por volta dos 30 anos, quando tem início o declínio das funções hormonais.
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